Demanda foi feita por líderes partidários, pelo relator do projeto e outros congressistas

Pacheco (à dir.) na reunião com os líderes partidários antes do recesso parlamentar, em 11 de julho – Foto: Pedro Gontijo/Agência Senado
Por Redação
Senadores e líderes partidários defenderam em 11 de julho retirar a urgência do projeto que regulamenta a reforma tributária, para que a matéria tenha mais tempo de discussão e análise no Senado.
A Câmara dos Deputados concluiu a votação da proposta (PLP 68/2024) em 10 de julho. A tramitação em regime de urgência, pedida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estabelece a cada uma das Casas do Congresso o prazo de 45 dias para a deliberação do texto, sob pena de trancamento da pauta.
O líder do governo no Congresso Nacional, o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), afirmou que vai conversar com Lula e a sua coordenação política sobre uma possível retirada do pedido de urgência.
O relator do projeto, Eduardo Braga (MDB-AM), defende maior prazo para o debate: “Fiz um apelo ao presidente Rodrigo Pacheco para que o texto aprovado pela Câmara ontem não tramite em regime de urgência constitucional”.
O presidente do Senado ainda não se definiu sobre o prazo da urgência.
Com informações da Agência Senado