
Por Redação
O Portal da Reforma Tributária lançou, nesta segunda-feira (10), a segunda edição da Revista da Reforma Tributária. O evento de lançamento foi realizado na biblioteca do escritório Pinheiro Neto, em São Paulo, e reuniu cerca de 120 participantes, entre CEOs, CFOs, diretores e autoridades governamentais.
Nesta edição, a revista traz uma análise aprofundada sobre a regulamentação da reforma no Congresso, além de entrevistas exclusivas com o Secretário de Fazenda de Mato Grosso, a Secretária de Fazenda de Sergipe, o Governador do Espírito Santo e outros importantes tópicos.
Douglas Rodrigues, editor-chefe do Portal, afirmou que a reforma não se restringe apenas ao tributarismo, sendo também uma reforma no modelo de negócios no Brasil:
“É um momento de coragem, coragem dos políticos por aprovarem as medidas necessárias, um caminho necessário em mudanças tributárias no país. Coragem também da população, por discutir o processo”, disse.
Luiz Roberto Peroba, que protagoniza a capa da edição, é figura carimbada nas discussões pela reforma tributária, desde o segundo mandato do Governo Lula, em 2007, onde participou ativamente na elaboração da PEC 233:
“Independentemente das mudanças que o texto acabou sofrendo no Congresso Nacional, a gente escolheu um modelo internacional conhecido pelo mundo inteiro, aplicado há muito tempo e que funciona muito bem. Então, nas reformas estruturais, eu sempre fico muito preocupado com o caminho e com a direção que se toma. E me parece que o caminho adotado foi um caminho correto”, afirmou Luiz.

Lucas Ribeiro, CEO da ROIT e idealizador do Portal, explicou a necessidade de se trazer informação relevante sobre a reforma tributária, além de falar sobre o papel do profissional tributarista nessa nova etapa:
“O nosso papel enquanto tributaristas, o nosso papel enquanto sociedade organizada é, sim, lutarmos por aquilo que nós queremos para um país melhor. E sempre tomamos essa cautela de levar ao Senado, à Câmara, muitas vezes que estive lá também, para que nós tenhamos algo muito mais factível. Porque não adianta só a gente colocar no texto e não conseguir aplicar, não conseguir colocar isso na prática”, disse.







